quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tijolo à vista

Os bons e velhos tijolos de barro ainda são muito utilizados de forma aparente (ou à vista, como também é conhecido) e atraem por seu charme, beleza e textura únicos. Combinam em obras rústicas ou contemporâneas. Os tamanhos e tipos se multiplicaram e novas cores já são oferecidas.



Dentre as suas principais vantagens estão a resistência e durabilidade; o conforto térmico e acústico; a versatilidade dos blocos que podem ser usados como estrutura e acabamento; a atemporalidade, pois nunca saem de moda. Como desvantagem: sujam facilmente em áreas externas; os tamanhos e as cores mudam bastante, então deve-se calcular a quantidade necessária e comprar de um só fornecedor.

Seja para compor paredes, seja apenas para revesti-las, a intenção é deixá-los à mostra!” Escolha com atenção o tijolo mais adequado ao seu projeto, levando em consideração a qualidade das peças, seu formato, cor e o custo. Blocos ruins costumam ser mais baratos, mas dão prejuízo pois a perda é grande.
As cores mais comuns são em tonalidades de vermelho e laranja, mas existem peças mais claras (meio rosadas),  tabaco, café, preto…
Os modelos e tamanhos podem variar bastante, os mais comuns são os retangulares de 25 x 10 x 5 cm e custam a partir de R$ 250 o millheiro. Peças maiores e com tratamentos diferenciados, como o envelhecido de demolição, custam mais caro, a partir de R$1300 o milheiro. (fonte: revista Arquitetura e Construção Outubro 2010).
Na hora da compra, verifique: peças com a marca do fabricante estampada garantem a responsabilidade sobre o produto; ao bater um tijolo no outro, a emissão de um som metálico demonstra resistência; cheque se ele não quebra ou se esfarela com facilidade; se o interior da peça estiver cinza, a queima não foi bem feita.


























segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Saiu na CASA CLAUDIA

Para harmonizar as cores de parede e piso, devo usar o mesmo tom?
Não necessariamente. Vale mesclar tonalidades neutras e mais vibrantes. E até brincar com positivo/negativo, como o preto e o branco, diz a arquiteta Simone Goltcher. A mesma cor no piso e na parede dá a sensação de continuidade, pois disfarça os limites. Mas um bom contraste também amplia o ambiente, completa o arquiteto Ricardo Miura.

É possivel trocar o piso e os azulejos do banheiro sem fazer quebra-quebra?
Trocar, não. O que pode ser feito é cobrir o acabamento existente. Há no mercado argamassas que permitem a instalação de um revestimento sobre o outro, explica José Lepri, presidente da Associação Brasileira de Cerâmica (ABC). Não é a solução ideal, pois rouba centímetros da área, mas evita a quebradeira. Com o novo acabamento, o piso ficará mais alto, o que quase sempre obriga a diminuir o tamanho da porta para não atrapalhar a abertura. A pintura epóxi renova o visual de azulejos de uma forma mais simples e, em lavabos, pode-se ainda adotar papel ou palha sobre o azulejo.



Como tornar o revestimento padrão , entregue pela construtora, mais atraente? Dá para remover uma parte e aplicar outros acabamentos?

Será preciso encontrar uma mão-deobra bastante cuidadosa, que retire parte do acabamento sem danificar o restante. Aí é só personalizar com o material de sua preferência. Em um banheiro preto e branco, troquei a faixa de azulejos pretos por pastilhas de vidro azul, exemplifica a arquiteta Juliana Camargo. Aqui também a pintura epóxi pode cobrir parte do revestimento. Outra idéia é recorrer aos espelhos: quando instalados em mais paredes, além da área acima da bancada, tornam o espaço amplo e luminoso. Acessórios bem escolhidos são outra forma de deixar o ambiente com seu jeito

Quais revestimentos são antiderrapantes mesmo quando molhados?

Segundo a norma brasileira NBR 13.818/1997, placas cerâmicas com coeficiente de atrito maior ou igual a 0,4 (a informação vem na embalagem) são recomendadas para locais onde se quer evitar escorregões. Materiais rústicos rústicos e não polidos, como o porcelanato natural, são outra possibilidade. Mas, além de escolher o acabamento certo, é preciso criar uma condição antiderrapante. Ela é definida não só pelo revestimento mas também pela inclinação do local, pela presença de outros materiais na superfície e até pelo calçado do usuário, ensina Lilian Lima Dias, gerente técnica do Centro Cerâmico do Brasil (CCB).

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Saiu na CASA CLAUDIA

20 perguntas sobre acabamentos de banheiros
Casa Claudia fez uma enquete com os leitores: "Você tem alguma dúvida sobre revestimentos de banheiro?" Confira aqui as respostas às questões mais freqüentes, dadas por especialistas. Se quiser ver como ficam os revestimentos no ambiente.




Novos revestimentos como o silestone e o limestone , valem o investimento? São duráveis ou riscam com facilidade???
O limestone é mais sujeito a riscos e manchas por ser uma pedra natural. Normalmente, os profissionais usam o material em bancadas, cubas e pisos de banheiro, mas é preciso caprichar na impermeabilização. Quanto ao custo, existem versões importadas que chegam a 600 reais o m², mas já são encontrados bons produtos nacionais a partir de 350 reais o m2. O Silestone e a Quarella, por sua vez, são pedras industrializadas à base de quartzo e têm maior resistência, porém seu valor chega a ser 30% mais caro que o limestone, pondera o arquiteto Fred Benedetti. Devido ao preço, os profissionais costumam reservá- las apenas às bancadas de cozinha.