segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Saiu na CASA CLAUDIA

Para harmonizar as cores de parede e piso, devo usar o mesmo tom?
Não necessariamente. Vale mesclar tonalidades neutras e mais vibrantes. E até brincar com positivo/negativo, como o preto e o branco, diz a arquiteta Simone Goltcher. A mesma cor no piso e na parede dá a sensação de continuidade, pois disfarça os limites. Mas um bom contraste também amplia o ambiente, completa o arquiteto Ricardo Miura.

É possivel trocar o piso e os azulejos do banheiro sem fazer quebra-quebra?
Trocar, não. O que pode ser feito é cobrir o acabamento existente. Há no mercado argamassas que permitem a instalação de um revestimento sobre o outro, explica José Lepri, presidente da Associação Brasileira de Cerâmica (ABC). Não é a solução ideal, pois rouba centímetros da área, mas evita a quebradeira. Com o novo acabamento, o piso ficará mais alto, o que quase sempre obriga a diminuir o tamanho da porta para não atrapalhar a abertura. A pintura epóxi renova o visual de azulejos de uma forma mais simples e, em lavabos, pode-se ainda adotar papel ou palha sobre o azulejo.



Como tornar o revestimento padrão , entregue pela construtora, mais atraente? Dá para remover uma parte e aplicar outros acabamentos?

Será preciso encontrar uma mão-deobra bastante cuidadosa, que retire parte do acabamento sem danificar o restante. Aí é só personalizar com o material de sua preferência. Em um banheiro preto e branco, troquei a faixa de azulejos pretos por pastilhas de vidro azul, exemplifica a arquiteta Juliana Camargo. Aqui também a pintura epóxi pode cobrir parte do revestimento. Outra idéia é recorrer aos espelhos: quando instalados em mais paredes, além da área acima da bancada, tornam o espaço amplo e luminoso. Acessórios bem escolhidos são outra forma de deixar o ambiente com seu jeito

Quais revestimentos são antiderrapantes mesmo quando molhados?

Segundo a norma brasileira NBR 13.818/1997, placas cerâmicas com coeficiente de atrito maior ou igual a 0,4 (a informação vem na embalagem) são recomendadas para locais onde se quer evitar escorregões. Materiais rústicos rústicos e não polidos, como o porcelanato natural, são outra possibilidade. Mas, além de escolher o acabamento certo, é preciso criar uma condição antiderrapante. Ela é definida não só pelo revestimento mas também pela inclinação do local, pela presença de outros materiais na superfície e até pelo calçado do usuário, ensina Lilian Lima Dias, gerente técnica do Centro Cerâmico do Brasil (CCB).

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